Ao procurar a Psicanálise a pessoa não está louca, conforme a crendice popular, também não é uma paciente! Ela é uma cliente que está contratando uma consultoria para lidar com suas emoções.
Diferente dos outros profissionais, o psicanalista não diz o que a pessoa tem, não dá opinião pessoal, não faz julgamentos de valor, não critica, não condena, e não faz discriminação de qualquer tipo. Ele auxilia a pessoa a lidar com as dificuldades da jornada psíquica. É um condutor, seja auxiliando a pessoa a abrir ou fechar portas emocionais, seja auxiliando na busca de novas janelas ou saídas emocionais. Tendo em vista que o diálogo é o mecanismo de condução, o psicanalista ministra as medidas terapêuticas através de perguntas, pois está treinado na arte de questionar.
Assim no set terapêutico é fundamental à pessoa falar do que lhe dói, entrando em contato com os seus paradoxos, inconsistências, contradições, incoerências e incompatibilidades. Deve estar atenta aos questionamentos, tanto seu próprio quanto do analista, ouvindo real e honestamente suas próprias palavras.
Ao buscar as respostas dentro dos seus conteúdos negativos e responder para si própria (jamais para o terapeuta), a pessoa dá o exato flagrante na crença nociva que está sustentando sua dor. Neste momento a cura é promovida, pois um sentimento de reconhecimento emerge, algo do tipo: Sim! É isto!, gerando um novo espaço interno e, por tabela, nasce o observador de si mesmo, que jamais o deixará cometer o mesmo erro. O novo espaço está pronto para as novas experiências.
São muitos os resultados encontrados nesta relação, podemos destacar alguns:
O cliente consegue:
- amparar os próprios sentimentos;
- orientar a sua própria razão;
- iluminar a sua consciência;
- desenvolver a arte de perguntar-se a si mesmo;
- descobrir suas próprias crenças e convicções pessoais;
- perceber os seus próprios padrões de ser, de agir e de pensar, por detrás das suas escolhas, tomadas de decisão e atitudes.
- Reecontrar-se com seu verdadeiro self.